Teatro Municipal Baltazar Dias
Palco de uma parte importante da dinâmica vida cultural do Funchal, o Teatro Municipal Baltazar Dias é um monumento de grande relevância, cuja elegância conquista bastante protagonismo no centro da cidade. Vale a pena conhecer este espaço — pelo seu valor histórico e arquitetónico, mas também pela sua programação.
Depois da demolição, em 1833, do Teatro Grande, a população madeirense reivindicou, durante grande parte do século XIX, pela construção de um novo teatro no Funchal. A inauguração oficial desse novo espaço acabaria por acontecer a 11 de março de 1888.
Construído à imagem do modelo italiano, seguia o protótipo do Teatro de São Carlos, em Lisboa, e do Teatro La Scala, em Milão.
Depois de ter tido vários nomes, como “D. Maria Pia”, “Dr. Manuel de Arriaga” ou “Teatro Funchalense” — espelhando a mudança dos tempos —, acabaria por ser nomeado, em 1935, “Teatro Municipal Baltazar Dias”, em homenagem a este dramaturgo e poeta cego, nascido na Madeira no século XVI.
Ao valor arquitetónico inegável do Teatro Municipal Baltazar Dias, pautado pelo equilíbrio, junta-se a decoração e cenografia realizada por dois artistas afamados: o italiano Luigi Manini e o português Eugénio do Nascimento Cotrim. Hoje, é um espaço de referência no panorama cultural português.
Oficialmente inaugurado em 1888, o Teatro Municipal Baltazar Dias apresenta um estilo arquitetónico elegante e equilibrado, seguindo o modelo tipicamente italiano. É um espaço central na vida cultural do Funchal.
Casas de banho adaptadas; trepadores de escadas que permite o acesso através de escadas ao edifício; guia de visita em Braile; balcão de bilheteira rebaixado; maquete em 3D do edifício; dois lugares para cadeiras de rodas na sala de espetáculos.
Concerto de Fim de Ano | OCM
A Associação Notas e Sinfonias Atlânticas apresenta pelas 18h00, no Teatro Municipal Baltazar Dias, o concerto de “Fim de Ano” sob a batuta do maestro Luis Andrade e o trombonista João Martinho, e com repertório dos compositores Afonso Martins, Smetana, David e Liszt.