Doce Tradição
Os doces típicos da Madeira
A história da Madeira foi marcada, desde cedo, pelo bem-sucedido cultivo da cana-de-açúcar. A abundância e qualidade da plantação era tal que, já ao longo do século XV, começam a exportar-se grandes quantidades de açúcar para a Europa Continental, África e Ásia. O “ouro branco” constituiu, então, nos séculos subsequentes, uma fonte de riqueza para a ilha.
Neste embalo, os madeirenses começaram a desenvolver uma tradição de fabrico de produtos e doces que, conjugados com algumas das mais exóticas frutas da região, resultaram em receitas vencedoras e que se perpetuaram até os dias de hoje, marcando, profundamente, a gastronomia tradicional da Madeira.
O mel de cana sacarina, produto feito a partir da cana-de-açúcar da região, é um grande aliado da doçaria madeirense. Através dele, muitas receitas ganham um cariz muito próprio. O bolo de mel e as broas de mel serão, provavelmente, os mais conhecidos doces madeirenses.
A queijada da Madeira é, também, um dos ex-libris da doçaria. Feita com requeijão e ovos, é uma delícia de sabor e textura incomparáveis, ideal para um pequeno-almoço ou para um lanche.
No entanto, na maior parte dos restaurantes madeirenses, após a sua refeição, uma das sobremesas que mais lhe será apresentada como sugestão é o pudim de maracujá. Quase sempre caseiro e feito a partir de maracujás frescos, as pequenas e escuras sementes desta fruta fazem parte da apresentação desta sobremesa de cor amarelada. Mousse de anona e pudim de pitanga são outras doces delícias que beneficiam do exotismo das frutas regionais, constituindo uma saborosa maneira de terminar uma refeição sob a temática “comida tradicional da Madeira”.